O Ministério Público da Bahia ofereceu uma denúncia e a Corregedoria da Polícia Militar instaurou um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o soldado Brito, policial de 39 anos, que é suspeito de ter assassinado outro policial a tiros, após uma briga em banheiro de bar do condomínio Recanto das Ilhas, São Rafael, no dia 21 de setembro de 2024.
Adailton Teixeira Melo, de 45 anos, lotado na 37ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), foi morto a tiros após uma briga que teve início no banheiro e se estendeu para a área externa do bar.
A câmera de segurança flagrou o momento do crime. Nas imagens, Brito aponta a arma para o vítima, que também saca a arma e realiza um disparo. No revide, o denunciado, que está de camisa branca, dispara contra o homem, que cai ao chão imediatamente.
A Corregedoria da Polícia Militar instaurou um PAD para apurar a conduta do soldado Brito, considerando que, embora Adailton tenha efetuado o primeiro disparo, a reação do acusado não se enquadra em legítima defesa. Isso porque Brito se apresentou com a arma em punho, recriando um cenário de ameaça após o fim do conflito. Nesse contexto, a ação de Adailton foi considerada como legítima defesa.
O enterro de Adailton aconteceu um dia após o ocorrido, no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador, marcado por forte comoção de amigos e familiares. Ele deixou a esposa e dois filhos, uma menina de 6 anos e um jovem de 19 anos.
3 Comentários
Expulsa ele logo pô deixa a marmita comigo
Aí legítima defesa
Só o fato de ter se comportado dessa forma, e não respeitar o colega da corporação, e assassinar dolosamente um Pai de família Bacharel em Direito, com toda certeza não merece continuar na corporação!
No mínimo deverá ser expulso e se possível responder pelo crime cometido!! No enterro de Adailton tinham milhares de pessoas, o que prova como ele era querido por muitos, em todas ás classes sociais.