O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ordenou a libertação do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, que estava detido desde 13 de janeiro por omissão nos ataques à sede dos Três Poderes em 8 de janeiro.
Em uma decisão anunciada nesta quinta-feira (11), o magistrado concedeu liberdade provisória a Torres, impondo várias condições de monitoramento.
A defesa de Torres tem solicitado sua soltura alegando problemas psicológicos. No final de abril, seus advogados afirmaram que ele teve uma piora significativa em seu estado psicológico e reforçaram o pedido de liberdade.
Em 20 de abril, o ministro Alexandre de Moraes manteve a prisão preventiva de Anderson Torres e afirmou que o ex-ministro omitiu o acesso dos investigadores ao seu celular.
Para permanecer em liberdade, o ex-ministro deverá:
– Ser monitorado por tornozeleira eletrônica;
– Permanecer no Distrito Federal, não podendo sair da unidade federativa;
– Ter seu passaporte recolhido e cancelado pela Polícia Federal;
– Proibição de usar redes sociais e de se comunicar com os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro;
– Cumprir recolhimento domiciliar durante a noite;
– Comparecer ao tribunal todas as segundas-feiras.