A tornozeleira eletrônica usada por Paulo Sérgio Santos Cerqueira Melhor, 34 anos, suspeito de assassinar a ex-companheira Catarine Melhor de Souza Cerqueira, de 27 anos, foi encontrada cortada nas imediações do Parque São Bartolomeu, no subúrbio de Salvador. A informação foi confirmada por uma fonte do Alô Juca que, a partir da numeração do equipamento, verificou sua autenticidade. O achado reforça a suspeita de que o crime foi premeditado, já que Paulo Sérgio teria removido o dispositivo momentos antes do assassinato.
Catarine foi morta a facadas na manhã desta segunda-feira (14), no bairro São João do Cabrito. Segundo familiares, o autor do crime é o ex-companheiro, que fugiu após o ataque. A vítima chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos. Funcionários relataram que o suspeito deixou o local logo após esfaqueá-la.
A reportagem do Alô Juca está no local onde a tornozeleira foi encontrada, ainda piscando, o que indica que continuava ativa mesmo após ter sido rompida. A suspeita é de que o monitoramento eletrônico não tenha emitido alerta durante a violação do dispositivo. O caso é investigado como feminicídio. A família de Catarine Melhor afirma que a vítima tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro e que o homem era monitorado com tornozeleira eletrônica.
Em nota, a Central de Monitoração Eletrônica de Pessoas (CMEP), da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), informou que foi confirmando o descumprimento da medida judicial. Segundo o documento, foi registrada uma violação grave após o rompimento da cinta da tornozeleira aplicada a Paulo Sérgio, decisão proveniente da Vara de Audiência de Custódia.
“Ao ser identificada a violação, tentativas de contato com o agressor e a vítima foram realizadas, sem sucesso. Diante da ausência de retorno, o monitorado passou a ser considerado evadido. Todas as informações foram repassadas ao Juízo competente e às forças policiais para averiguação do fato“, diz a nota.
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As pessoas morrendo , os bandidos voltando a cometer crimes, participando de festas, assaltos, assassinatos e as empresas de monitoramento enriquecendo com dinheiro dos impostos. Qual é o gasto disso? Quanto dinheiro é usado para reformar presídios e construção de novas unidades? Manter o bandido preso diminui o crime, remover o dinheiro e armas de bandidos reduz o crime, leis mais dura inibi o crime. Mas no Brasil isso é quase um ideia de outro planeta.