Uma família que costuma levar o filho com autismo aos jogos do Bahia passou por uma situação revoltante. O pai e o filho foram impedidos de usar á área do balizamento de gradil na estação da CCR Metrô, no Campo da Pólvora mesmo com o menino devidamente identificado com o colar do autismo. Segundo relatos da mãe, o funcionário alegou que a criança não poderia entrar pela fila preferencial. A situação ocorreu na noite do domingo (13).
A mãe expressou profunda indignação, especialmente por o ocorrido ter acontecido justamente no mês de conscientização sobre o autismo. Ela questiona a hipocrisia de uma sociedade que tanto fala em inclusão, mas falha em garantir direitos básicos assistidos por lei. A família enfatiza a importância de lutar para que os direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) sejam respeitados e cumpridos, diante do despreparo e falta de informação de muitos. Uma das fontes chega a afirmar que “a criança autista é prioridade passar em qualquer lugar”.
O caso serve de alerta para a necessidade de maior informação e conscientização sobre os direitos das pessoas com deficiência, incluindo o TEA. A família espera que a divulgação do ocorrido ajude a evitar que outras pessoas passem pela mesma situação discriminatória e reforça a importância de cobrar o cumprimento das leis de prioridade.
A CCR se manifestou através de nota; confira na íntegra:
“A CCR Metrô Bahia informa que cumpre rigorosamente a legislação que garante a prioridade de acesso de pessoas autistas às estações, de acordo com o procedimento estabelecido para promover a mobilidade e a fluidez operacional em dias de grandes eventos. A concessionária está sempre atenta a possíveis melhorias em seus processos e reforça o seu compromisso com a inclusão e acessibilidade no transporte público”.
Veja o vídeo:
1 comentário
Estádio é lugar barulhento, inadequado para uma criança autista.