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Demanda aumenta 20%, e número de doações de sangue é insuficiente

Por Redação14 de junho de 2023, 09h04
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A Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) celebra o Dia Mundial do Doador de Sangue nesta quarta-feira (14), com direito a um arraiá na sede da instituição, em Salvador, às 11h. Parte da programação do Junho Vermelho, movimento criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a ação tem como objetivo sensibilizar a população sobre a necessidade de frequentes doações de sangue.

A situação do Banco de Sangue da Bahia não é estável e, por isso, acende um alerta sobre o número de doações. De acordo com dados do Hemoba, o número de solicitações de hemocomponentes – produtos sanguíneos gerados em serviços de hemoterapia – aumentou 20% em comparação ao ano passado. Se em 2022 este número variava entre 23 mil e 25 mil por mês, a demanda mensal de 2023 chega a aproximadamente 28 mil.

Já o número de doações diminuiu. Por dia, Salvador soma 120 doações efetivas, realizadas nos postos fixos da cidade (Hospital Roberto Santos, Hospital Ana Nery, Hospital do Subúrbio e Obras Sociais Irmã Dulce), o que ainda é considerado um número abaixo do esperado pelo Hemoba. De acordo com  a diretora de hemoterapia do Hemoba, Rivania Andrade, o número diário ideal deveria estar entre 200 e 250.

Ela afirma que o aumento de solicitações aconteceu em decorrência do número de hospitais que realizam procedimentos mais complexos e do fim da pandemia. A preocupação da instituição é não ter estoque para casos de urgências, além de postergar cirurgias eletivas – operações programadas que não precisam ser realizadas imediatamente, mas que, às vezes, podem possuir um grau de prioridade.

“Nós contamos muito com nossos doadores de repetição, mas precisamos que mais pessoas se conscientizem da necessidade de doar sangue, e que não venham apenas pela dor, ou seja, naquela necessidade, quando tem alguém da família, algum amigo que está precisando.”

Conforme a diretora, os pacientes que mais precisam de transfusão são aqueles que possuem doenças crônicas, como a falciforme; pacientes que fazem diálise; vítimas de acidentes; e pessoas em tratamentos oncológicos. Muitas pessoas que aguardam procedimentos eletivos chegam com anemia aos hospitais, o que gera a necessidade de uma transfusão prévia, além da reserva para a cirurgia de fato. Em relação à demanda, os tipos sanguíneos mais solicitados são O+, O- e B+.

Relatos 
Doadora de sangue há 13 anos, a pedagoga Claudeilde Reis, 31, iniciou o hábito quando o pai sofreu um acidente de trânsito na BR-324, próximo à cidade de Amélia Rodrigues, em 2010. Tio Zé, como é conhecido pelos amigos e familiares, teve a clavícula, duas costelas e os dedos das mãos quebrados, além de descobrir uma hemorragia interna depois de ficar 14 dias de repouso em casa.

Ao lidar com a situação do pai, que precisou receber cinco bolsas de sangue durante o processo de reanimação após uma queda no banheiro do Hospital Menandro de Faria, em Lauro de Freitas, a pedagoga descobriu a importância de constantes doações de sangue.

“Os médicos falaram que ele tinha 12 horas de vida. Dava até as 17h, calculando do horário da queda. Nisso ele ficou de 8h até 17h. No início da manhã [do mesmo dia], a médica falou que ele iria precisar de, no mínimo, cinco bolsas de sangue, e o hospital não tinha. Comecei a ligar para o pessoal, não tinha nem intimidade”, relatou Claudeilde.

Após uma intensa busca por doadores, a médica informou que a equipe havia conseguido cinco bolsas, mas precisava de mais pessoas para repor o estoque – missão que foi cumprida pela mobilização de Claudeilde, que mantém o costume de levar, aproximadamente, 16 pessoas aos postos de doação quando algum conhecido do bairro necessita de transfusão.

“Ali pude sentir na pele o valor de uma doação. Um ato de solidariedade e amor. Posso, através da minha doação, salvar até quatro vidas, sendo assim, serão quatro famílias sorrindo e tendo esperança, sobretudo na humanidade.”

Claudeilde Reis e integrantes da ação em um dos mutirões de doação de sangue (Foto: Arquivo pessoal)

Uma das pessoas beneficiadas pelo mutirão feito pela pedagoga foi a cabelereira Adriana Alves, 41, que participava da ação como doadora até ser diagnosticada com um mioma. Após o diagnóstico, ela começou um tratamento no Hemocentro de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, onde precisou de quatro bolsas de sangue para realização de uma histerectomia total.

“Hoje, eu estou bem de saúde. Os problemas de sangue, anemia e vários outros acabaram, porque eu não tive mais hemorragias. A doação de sangue na minha vida foi o fator principal, de trazer à vida. Sem o sangue, eu não estaria viva. Agradeço às pessoas que doaram”, disse Adriana.

O analista de Gestão de Pessoas Gabriel Malaquias, 24 anos, mantém o hábito há sete anos e utiliza do famoso ‘close friends’, mecanismo do Instagram, para convidar os amigos para participar de doações. Até hoje, o jovem conseguiu reunir seis colegas por meio da iniciativa. “Tenho o orgulho de dizer que um amigo e uma amiga criaram o hábito de doação depois de algum tempo conversando comigo. Já considero uma pequena vitória.”

O ditado ‘doar sangue faz bem para quem doa e para quem recebe’ é evidente na vida de Gabriel, que vê a ação como forma de transformar a vida de alguém. “Enxergo a importância da doação no simples fato de que qualquer pessoa pode colaborar diretamente para salvar a vida de outras”, pontuou o analista.

Gabriel Malaquias em uma de suas doações de sangue, em 2022 (Foto: Arquivo Pessoal)

Onde doar em Salvador

Hemocentro Coordenador 
Endereço: Ladeira do Hospital Geral, s/n, Brotas

UC Hemoba – Hospital Ana Nery
Endereço: Rua Saldanha Marinho s/n , Caixa D’água

UC Hemoba – Hospital Santo Antônio/Obras Sociais Irmã Dulce 
Endereço: Avenida Bonfim, 161 – Largo de Roma – Cep: 40.415-000

UC Hemoba 
Endereço: Rua Direta do Saboeiro, s/n – Cabula, Salvador – BA, 40301-110

Para obter mais informações sobre doações, acesse o site oficial do Hemoba.

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